Apesar de ser uma forma de despertar a curiosidade e chamar mais a atenção da criança por ser uma aprendizagem prazerosa, alguns professores tem receio de aplicá-los em sala de aula por motivo de agitação das crianças e a predominância do educativo com relação ao lúdico. Assim, ainda há um déficit dos professores em como se trabalhar esses jogos para que possam promover as aprendizagens necessárias para seu grupo de alunos.
É evidente que os jogos e brincadeiras não são os únicos recursos que o professor pode usar para o desenvolvimento das noções matemáticas, mas são poderosos recursos de aprendizagem uma vez que estão vinculados ao prazer, à espontaneidade infantil e assim a aquisição do conhecimento ocorre de forma natural, respeitando as particularidades de cada um, ajudando na formação de crianças autônomas e participativas.
Para um momento de reflexão, gostaríamos de deixar uma citação de Smole, Diniz e Cândido (2000b,) que
explicita o nosso entendimento sobre o uso de brincadeiras e jogos matemáticos
na Educação Infantil:
Certamente
as brincadeiras não são o único recurso para fazer as crianças se aproximarem
do conhecimento matemático, mas utilizar sua riqueza, seu encantamento, em
algumas oportunidades permite que o ensino matemático ocorra de modo mais
natural, abrangendo diversas competências dos alunos, dando mais oportunidades
para que todos aprendam.
Referências:
SMOLE, K. S.; DINIZ, M. I.; CÂNDIDO, P. Brincadeiras Infantis nas aulas de matemática- matemática de 0a 6. Vol 1.Porto Alegre: Artmed, 2000b
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